A crise!
Desde os anos 30 o PIB não recuava por dois anos seguidos: 2,1% em 1930 e 3,3% em 1931. Bem, naquela época a Grande Depressão era a vilã, no entanto e a economia mundial foi destroçada.
A retração de 3,8% em 2015 e 3,6% em 2016 arrastaram o nosso país para tempos sombrios, de baixa produção e principalmente, sem soluções futuras. E desta vez não haviam eventos externos.
Decisões de incentivo ao consumo, somados à um protecionismo pretensioso, levaram a cabo milhões de postos de trabalho. Sim, você leu corretamente, foram milhões de brasileiros que ficaram sem sua principal fonte de renda.
Não bastasse a crise econômica, o país estava mergulhado numa crise política que transformou o poder Executivo numa bancada ideológica. Enquanto isso, o desemprego ia deixando as famílias cada vez mais inadimplentes.
Sobrevivemos
As empresas precisaram reagir e muitos bons funcionários foram “sacrificados” para adequação das contas, o que pode ter gerado uma nova crise, ao qual chamei de Síndrome do status quo. Bonito nome, mas o que seria ? Simples, as empresas passaram a tomar somente ações seguras, visando adaptação à crise e sua sobrevivência, lembrando o cenário pessimista vivido. E assim as empresas mantiveram seus negócios nestes últimos anos.
2018 foi um ano de expectativa pela mudança política, ela ocorreu, deveremos seguir o caminho de abertura Liberal, o nosso Superministro da Economia Paulo Guedes e suas ousadas metas poderão alavancar o país para um novo estágio.
E agora?
CEO’s , Diretores, Gerentes, Especialistas e Líderes precisam atentar para a síndrome do status quo. Necessitamos agora, novamente, nos reinventar, não só como empresa, mas como gestores, nossa sobrevivência depende de nossas competências, temos na mão uma nova geração que exige novas ações, propósitos e desafios.
Uma luz no fim do túnel.
Não confunda otimismo com facilidade: há pouco dinheiro circulante, temos desafios gigantes em logística e a conta da inadimplência ainda é muito grande. A batalha está só começando.
Felipe Pavan